Autora: Carol Teles
Publicação Independente
740 páginas
Ano: 2017

"A gente não sai por medo de mudar, e ainda assim torce pela mudança que não é capaz de começar."

     Gostaria de iniciar está resenha dizendo que, definitivamente, este é um dos melhores livros que li nestes últimos tempos. Aproveitável, cheio de romance e a adrenalina é altamente propícia à paixão.
     O livro se inicia nos apresentando a vida de Klaus - o melhor músico da cidade de Esperança e filho do delegado - e de Lorena, uma ativista ambiental rebelde, editora-chefe do jornal da escola e filha do pastor mais bem respeitado da cidade. Apesar de - inicialmente - se odiarem abertamente, com direito a preconceitos e xingamentos, alguns acontecimentos fazem com que ambos se aproximem, de forma que se sintam incomodados, e que, ao longo do tempo, ocorra algumas consequências inesperadas, como descobrirem o tanto de coisas em que eles têm em comum entre si.

"O amor chegava de modo esquisito para diferentes pessoas. Nunca me imaginei amando alguém tanto quanto amava Klaus, e isso me fazia invencível, mas vulnerável também. Era o sentimento mais contraditório, egoísta e perverso do mundo, e ainda assim ninguém ainda havia criado uma cura para aquilo."

     Ao decorrer da história é possível enxergar a nítida aproximação dos dois protagonistas, que logo o que eles achavam que era ódio se transforma em um amor repentino. Lembra-se daquele ditado "diga-me com quem tu andas é lhe direi quem tu és"? Então, vemos a prova deste ditado quando analisamos diversos personagens na trama, mas irei fazer uma ênfase em Lorena. Vemos a mudança repentina da moça ao socializar com mais frequência com os amigos de Klaus, e com ele também, claro. O amor chegou de forma estranha para ela, literalmente. Durante a história, Klaus mantém o seu foco em Lorena, descobrindo coisas sobre ela e também, consequentemente, sobre si mesmo, e é como se tudo estivesse vindo de uma vez e enfim acabasse com sua mente. No fim, tudo parece bem.
     Este livro contém uma gramática fácil de se entender, que apresenta em sua leitura um toque de curiosidade e realidade. São vários os assuntos abordados durante o livro, que faz com que você reflita sobre estes assuntos pela realidade que é abordada pelas situações. Carol me impressionou bastante com o livro e eu passei a amar este livro porque mostra que quando uma porta de fecha, uma bem melhor se abre.

"Evitar alguém não quer dizer que você a odeie, apenas que talvez ela não pertença mais a sua história."