Resenha Literária: A Menina que Colecionava Borboletas
Um livro situado em paixões, dores, e outras intermináveis paixões transmitido através de crônicas e poemas personalizados de Bruna Vieira, “A Menina que Colecionava Borboletas” é o primeiro livro que li da blogueira e um dos meus favoritos do ranking de Crônicas.
Sendo seu terceiro livro publicado, Bruna nos permite viver seu dia-a-dia após vir morar sozinha em São Paulo para conquistar seus sonhos e acompanhar seu amadurecimento pessoal, profissional e na escrita. É um livro que mostra em poucas palavras, diretas apesar de carinhosas, dilemas amorosos e profissionais, em que, no linguajar mostra a vida de uma forma completamente diferente do meu e do seu ponto de vista e ainda assim conclui as coisas de forma igual; onde vivemos emocionalmente o que está escrito e nos inspira.
“Quanto maior o espaço que deixam na gente, maior a chance de aparecer alguém que se encaixe perfeitamente ali.”
Bruna mostra no livro que amadurecer nunca é tão ruim quanto parece ser ou quanto as pessoas fazem parecer ser. Cada experiência, a cada passo dado na “grande cidade dos sonhos” significou algo para a autora. As borboletas vivas em seu ventre poderiam se agitar com apenas um amor por vida, mas o ser humano não é capaz de amar apenas um até que se encontre a tampa da sua panela; podem também significar liberdade e independência, porém o segundo é uma infinidade, ou seja, sempre seremos dependentes de algo ou alguém.
Retratando sua vida e a de qualquer adolescente à beira da vida adulta, Bruna nos dá um preparo básico da realidade adulta feminina, mas que ainda assim é possível sair do casulo e sair voando e cantarolando como uma linda e majestosa borboleta.
Sem base em achismos e apenas no verdadeiro sentido, uma pessoa que não lê esse livro com atenção entende um sentido oposto ao da real história. Banhada de metáforas e lições tiradas de momentos bons e ruins, o livro conversa conosco de uma forma a nos fazer abrir os olhos para determinadas áreas da nossa vida. Indico a leitura deste livro para todas as idades e acredito que o conteúdo irá agregar valor a qualquer um que ler.
“Não existe certo ou errado. O melhor caminho é sempre aquele que te faz olhar ao redor e perceber os pequenos detalhes.” (pág. 73)
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