Nova Americana
Ei, Oi!
Tudo bom? Então, tu sabe quem eu sou?
Já vou dizendo antes que tente descobrir: Não sou nem um pouco perfeita E MUITO MENOS facilmente decifrável.
Muito bem, sei que peguei pesadão, mas ainda acho que você não sabe quem eu sou.
Talvez eu seja aquela garota da sua sala que vive de fones de ouvido a ouvir músicas indies, que se esforça para não ter que simplesmente socar a cara do primeiro que ver. Ou então, aquela secretária que você julga gostosona, mas que a garota não quer nada mais e nada menos que o emprego. Quem sabe?
Afinal, eu fico com a garota que vive nos indies. A garota que depois de muito tempo que estão estudando juntos, começa a descobrir o mundo. Começa a descobrir o que ele é de verdade, o que ele faz o que pode ser capaz de fazer. E surge um amigo, seu nome? Jesus. E com ele vem uma multidão de gente como você que quer ser seu amigo e te ajudar, como Jesus quis comigo. A vida não é um completo nada, claro que não. E se sua vida for um nada, esse nada deve ser preenchido. Não por ódio ou orgulho, mas tudo que é de bom, vulgo amor.
O amor no qual falo, não é aquele "vem cá, me possua". Não. Definitivamente não. Eu quis dizer no sentido de amar a todos como se todos fossem seus irmãos, o que de fato é. É saber amar até o seu pior inimigo, o presenteando com um "bom dia", "cê é top das galáxias, sabia, seu lindo?". Uma simples frase pode mudar o dia-a-dia de uma pessoa, sendo ela seu amigo, seu inimigo ou um mero desconhecido. É tudo uma maravilha na sua vida quando você faz a maravilha no dia de outra pessoa.
Ei, tá achando que eu sou aquelas garotas super clichês, que só fala de amor e quer dar lição de moral? Não, lindinho, eu tô querendo te dar uma pista de quem eu sou. Só isso, e quem sabe ainda, conquistar sua amizade.
Afinal, outro dia (digo anos atrás) me peguei escrevendo uma história. Quando procurei em meu HD vendo se tinha mais, me caiu a ficha de que eu sou uma escritora, mesmo que eu não tenha publicado nenhum livro, mesmo que meus livros tenha alguma moral. Aliás, não é meu único talento. Eu consigo ajudar, psicologicamente, uma pessoa. Seja ela quem for: um assassino, que fez alguém ressuscitar, que perdeu um amor, que não é feliz, que abortou, que fez filho aos quinze. Não quero me gabar, mas para mim é raro alguém que possa ouvir quieto e entender profundamente o que aquela pessoa sente, mesmo que nunca, na vida, tenha passado por isso. Ah, se quiser conversar, tô disponível vinte e quatro horas, cobro cinco caixas de bombom. Não, brincadeira. Mas se quiser mesmo, tô aqui pra todo migo seu louco.
Enfim... São duas coisinhas que eu consigo fazer muito bem, mas que ainda preciso de prática quando se trata de mim mesma. Onde já se viu alguém dar conselhos e não os seguir?
A verdade é que prefiro ver as outras pessoas progredindo do que eu mesma. Nesses tempos eu mudei bastante, não me lembro se pro bem ou pro mal, só sei que mudei. Afinal, mudança todos passam né?
Sei que conquistei sua amizade, já que leu até aqui. Já te considero amigo no meu coração, okay? Então, já descobriu quem eu sou? Não?
Lá vai sua resposta:
Sou a Nova Americana.
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